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03
'20
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MEDIAWORLD
ROBÓTICA: RECORDE DE INSTALAÇÕES E ESPAÇO GARANTIDO PARA ROBÔS E COBOTS
Em setembro passado, a Federação Internacional de Robótica (International Federation of Robotics - IFR) apresentou em Frankfurt o seu relatório anual, o World Robotics 2020 Industrial Robots, com números animadores. A entidade anunciou o recorde no estoque de robôs industriais operando em fábricas em todo o mundo, calculado em de 2,7 milhões, o que significa um aumento de 12% em relação a 2018. As vendas atingiram 373.000 novas unidades em 2019, apontando uma retração de 12% em relação ao ano anterior. Ainda assim é o terceiro maior volume de vendas já registrado pela organização. A análise da IFR ainda apontou que o estoque operacional número um da América do Sul está no Brasil, com 15,3 mil unidades – um acréscimo de 8% no estoque local. As vendas diminuíram 17% com cerca de 1.800 instalações, mas também é um dos melhores resultados de todos os tempos. A tendência mundial na adoção de robôs colaborativos (cobots) foi confirmada e atingiu 4,8% dos 373 mil robôs industriais instalados em 2019. A porcentagem de crescimento dos cobots foi de 11% e, ao que tudo indica, com um amplo espaço para conquistar nesse cenário vigoroso.
Sílvia Bruin Pereira - Editora Revista
“A informação de que robô colaborativo (cobot) é praticamente a metade do preço de um robô tradicional não condiz com a realidade do mercado”, afirma Nelson Kumagai, que gerencia os negócios de Robótica na ABB, acrescentando que a comparação direta (produto x produto) mostra o contrário. “No entanto, se olharmos na ótica de simplificação e flexibilidade na instalação, com menos periféricos voltados a questões de segurança, por exemplo, talvez este cenário passe a ser mais favorável. A vantagem a ser destacada é o aumento de produtividade e desempenho, com a implantação de processos padronizados com os robôs. Inclusive, o maior benefício é eliminar as rotinas repetitivas que trazem riscos a ergonomia e saúde ocupacional dos colaboradores. Estes poderão ser alocados em atividades mais estratégicas na produção”, explica.
A narrativa de Marta Machado, Gerente de Vendas da EPSON, não é diferente. “Existem diferenças cruciais entre robôs colaborativos e robôs industriais. Os fabricantes devem entender que robôs colaborativos não podem ser usados para todas as funções. Os robôs colaborativos são perfeitos para aplicações simples, nas quais não são necessários desenvolvimentos avançados. A popularidade dos robôs colaborativos se dá pelos sensores desenvolvidos para permitir que estes trabalhem lado a lado com os humanos nas fábricas de forma segura. Os robôs colaborativos também são perfeitos para fábricas com mudanças em muitas partes, porém com uma demanda de baixo volume. Por outro lado, os robôs industriais trabalham bem tanto em tarefas simples, quanto complexas, particularmente naquelas de alta performance. Geralmente, robôs industriais se encaixam melhor em aplicações que requerem alta precisão de encaixe. Robôs industriais também são ideais para indústrias que buscam produzir em larga escala, já que geralmente, têm um tempo de resposta maior que os robôs colaborativos. Outro benefício das células de trabalho colaborativas é que elas não precisam ser vigiadas. Isto reduz o custo das manufaturas. Contudo, os robôs industriais estão mais avançados a ponto de oferecerem novas gerações de tecnologias a preços muito mais competitivos”, observa.
Felipe Ferreira, Gerente de Vendas da FANUC, avalia que atualmente os robôs colaborativos são mais caros que os robôs convencionais; em alguns casos custando até o dobro. “Além disso, um robô colaborativo possui uma série de restrições, como velocidade e capacidade de carga, em comparação com os robôs convencionais. Em relação à operação e à programação, as duas categorias não se diferem mais atualmente. A única vantagem e necessidade na aplicação do robô colaborativo ou cobot é quando, obrigatoriamente, há a necessidade da intervenção humana (em 100% do tempo), como em um processo de montagem por exemplo, onde o operador monta uma parte e o cobot monta a outra. Para as demais aplicações, onde é necessário o acesso do operador de modo esporádico, para a troca de uma ferramenta, para a troca de um palete, substituir uma caixa com peças, entre outras, é possível utilizar um robô convencional com scanner de área, cortina de luz e outros itens de segurança. Desse modo, o operador acessa a área do robô, realiza a intervenção, sai e o robô volta a trabalhar com uma velocidade que pode chegar a dez vezes mais que o cobot”, assinala.
“Um robô colaborativo não é a metade do preço de um robô standard/convencional de mesmo porte”, concorda Edouard Mekhalian, Diretor Geral da KUKA. “Normalmente um cobot é de 50%, ou mais, caro do que um correspondente de mesmo porte. Tudo depende da aplicação e do desempenho desejado. Um cobot está para auxiliar um operador o tempo todo, tornando seu trabalho mais produtivo, confortável e seguro. Um robô standard/convencional está para dar o máximo de desempenho e de produtividade para o processo empregado, com as devidas medidas de segurança implementadas. Uma aplicação colaborativa requer uma análise minuciosa do processo e uma apreciação de risco feita por um especialista, garantindo as questões de segurança e de confiabilidade para o ser humano que, por sua vez, também deve receber treinamento adequado e ter suas aptidões avaliadas em conjunto na análise de apreciação de risco”, salienta.
Denis Pineda, Gerente América do Sul da UNIVERSAL ROBOTS, esclarece que os cobots, por terem segurança embarcada (e certificada), podem trabalhar no mesmo espaço das pessoas graças ao controle de forças, funções de segurança e design sem arestas. “Essa é a primeira diferença quando comparados aos robôs convencionais, que precisam de enclausuramento. Outras diferenças importantes são o processo rápido de instalação, programação muito menos complexa graças a interface e linguagem intuitivas e, principalmente, flexibilidade em se programar diferentes funções como resultado de todos os pontos citados. Por ter tanta tecnologia embarcada, os cobots por si só não são mais baratos do que robôs convencionais, mas quando analisamos o custo total de integração e principalmente o TCO (Total Cost of Ownership) o custo de uma aplicação de cobot terá um custo mais otimizado”, defende
“Na verdade, um robô colaborativo custa o dobro do valor de um robô industrial convencional, comparando-se somente o braço robótico”, comenta Rodrigo Costa, Gerente Regional de Vendas da YASKAWA MOTOMAN. “Temos que levar em consideração uma análise de risco para a aplicação em questão, devido às leis de Segurança do Trabalho brasileiras (NR-12), às quais, na maioria das soluções, exige-se o uso de periféricos de segurança (tais como: scanner de área e cortinas de luz, entre outros), tornando o robô colaborativo menos atrativo do que um robô convencional no cenário atual”, compara.
AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Nas últimas décadas, os avanços em Inteligência Artificial, e os conceitos de Indústria 4.0 e Internet das Coisas ajudaram os robôs a realizar novas tarefas e conquistar espaço em plantas industriais. E o executivo da ABB confirma que a robótica acompanha de perto os progressos tecnológicos. “Em linha com a Indústria 4.0, podemos destacar a conectividade dos robôs com a nuvem de dados, onde ações preditivas podem ser planejadas de forma a eliminar falhas nos equipamentos e, consequentemente, paradas não programadas na produção, bem como a maximização de sua utilização. Outro ponto crescente na robótica é a utilização de sistemas integrados de visão, permitindo que os robôs trabalhem com um mix cada vez maior de produtos, além da execução de tarefas como a inspeção de qualidade”, atesta Kumagai.
A Gerente da EPSON considera que esses avanços geram equipamentos fáceis de programar e integrar, economizam tempo e reduzem custos dos usuários, além de permitirem a rastreabilidade de peças e conjuntos em toda a cadeia produtiva, desde o fornecedor até o momento da venda, garantindo menos estoque, mais flexibilidade com uma produção menor e melhor planejamento. Marta lembra que sensores inteligentes também podem ser usados para posicionamento e gerenciamento de localização de peças e componentes. “A Inteligência Artificial está ajudando as soluções robóticas a atender às demandas de uma série de tendências industriais. Há um crescimento de clientes com necessidades específicas para peças. As peças para eletrônicos de consumo estão ficando cada vez menores. Essas peças também são feitas de matérias-primas cada vez mais complexas que são difíceis de serem manipuladas e alimentadas”, completa.
“A automação é uma parte essencial da Indústria 4.0 e a FANUC investe muito em tecnologias relacionadas para um sistema mais inteligente, intuitivo, autônomo e monitorável”, destaca Ferreira. Há cerca de 30 anos a companhia possui um sistema de visão integrado ao robô, com recursos de visão 2D e 3D, permitindo que o robô enxergue a peça, além de uma célula de carga, também integrada ao robô, dando a sensibilidade e o tato para os robôs, sem contar os mais de 300 opcionais de software que são selecionados conforme a aplicação deixando o sistema mais inteligente. “Em relação à Internet das Coisas contamos com uma série de ferramentas. Com esse opcional, o robô é ligado na rede e é monitorado 24 horas por dia e 7 dias por semana pelo sistema e por técnicos que analisam possíveis falhas, transformando a manutenção corretiva em preventiva, além de outras funções”, ressalta.
Na ótica do Diretor Geral da KUKA os campos de aplicações robóticas industriais com maior conteúdo tecnológico, visando o máximo aproveitamento desses requisitos, irão demandar maiores capabilidades das empresas de integração tecnológica em chão de fábrica e, ao mesmo tempo, ter todas as respectivas plataformas implementadas para as devidas interfaces por parte do usuário final. “Havendo essas disponibilidades de ambas as partes, os processos podem receber vários novos agregados tecnológicos, contribuindo para um melhor e maior desempenho de todos os elementos contidos na solução. Os robôs, assim, poderão ter suas interfaces ampliadas e executando tarefas mais sofisticadas e com maior valor agregado, promovendo resultados mais sofisticados de processos. Tudo isso irá prover um melhor retorno de investimento e tornar a produção mais inteligente e autônoma”, aponta Mekhalian.
“Em suma, acredito que a próximo grande salto da robótica seja justamente na integração de cobots + câmeras + Inteligência Artificial + Internet das Coisas. A UNIVERSAL ROBOTS revolucionou o mercado ao prover uma maneira simples de programar trajetórias através de pontos de rota e integração simples com outros equipamentos. O próximo grande desafio é a simplificação da programação de tarefas completas onde sistemas de Inteligência Artificial ajudarão esse processo”, resume Pineda.
O Gerente Regional de Vendas da YASKAWA MOTOMAN reforça que essas tecnologias complementam o uso da robótica no cenário industrial. “No Brasil ainda estamos distantes dos conceitos da Indústria 4.0, devido ao atraso acumulado em décadas pelas nossas indústrias. Inteligência artificial, Internet das Coisas e Robótica fazem parte do conceito da Indústria 4.0 (mundialmente, ainda está em evolução) e, em futuro próximo, serão utilizados amplamente em aplicações que requerem intervenções em máquinas no parque fabril, contudo, sem comandos humanos”, prevê Costa.
PANDEMIA
A pandemia do novo coronavírus reforçou as expectativas dos fornecedores da área de robótica a respeito da contínua necessidade de investimentos em automação industrial. É o que revela o pensamento do Gerente de Negócios de Robótica da ABB. " O cenário atual tem apresentado novas tendências de demanda para o mercado, como a personalização (ou individualização) dos produtos adquiridos, gerando uma necessidade das empresas se adaptarem à maior flexibilização de sua cadeia produtiva. Com a pandemia, a quarentena fez com que muitas empresas paralisassem sua produção por falta de mão de obra. Esses dois fatores farão as empresas pensarem em novos investimentos voltados à automação, com destaque para a flexibilidade da produção. Os hábitos de compra também estão mudando rapidamente, em que podemos destacar as compras online. Isso faz com que segmentos como os de logística de grandes centros de distribuição aumentem cada vez mais”. Kumagai adiciona que há uma grande necessidade de robôs para pick and place que garantam altos padrões de higiene, acelerados pela pandemia, citando que indústrias de alimentos e bebidas, farmacêuticas e de logística estão particularmente interessadas no potencial da automação, permitindo que as cadeias de suprimentos continuem a funcionar, enquanto garantem o bem-estar dos funcionários.
“Todos os setores da indústria foram afetados pela pandemia de alguma maneira, mas vemos potencial de crescimento no setor de automação”, assegura a Gerente de Vendas da EPSON. “Com a necessidade de distanciamento social, as fábricas mais automatizadas tiveram menos dificuldades de se adaptar às novas regras sanitárias. O processo produtivo manteve-se quase intacto e os operadores das máquinas puderam visitar as fábricas porque poucas pessoas monitoram as linhas, por vezes longas, que garantem a distância necessária. O uso de automação também evita a contaminação de produtos, principalmente da área médica, já que existem robôs com versões para sala limpa, disponíveis para aplicações críticas livres de poeira, ideais para componentes eletrônicos, que exigem atenção especial, e até mesmo nas áreas médica e odontológica, onde os equipamentos não podem liberar partículas para o ambiente, por risco de contaminar os produtos”, especifica Marta.
Também otimista, o Gerente de Vendas da FANUC enfatiza que a automação é um setor que vem em forte expansão no mundo todo e não é diferente aqui no Brasil. “Com a pandemia, muitas empresas estão revendo os seus processos e a importância da robotização, principalmente nos momentos de crise. Além de setores que já estão habituados a trabalhar com robôs, como as montadoras e o segmento de autopeças, outros mercados como o alimentício e de logística vêm surpreendendo nos últimos meses com os grandes investimentos em automação”, anima-se Ferreira.
“O crescimento na aplicação e uso de robôs industriais sofreu um baque desde o final de 2019 e, com a pandemia, piorou mais ainda, mas as perspectivas futuras são promissoras”, pondera o Diretor Geral da KUKA. Mekhalian menciona as estimativas da IFR, pelas quais a partir de 2022 os índices voltarão a crescer e, especialmente, na Ásia, eminentemente na China, hoje o maior mercado de robótica mundial. “Assim, todos os demais países que queiram estar presentes nessa competição mundial, deverão também estar investindo e implementando soluções industriais robotizadas, permitindo estar em condições de ter seus nichos e setores competitivos mantidos”, avisa.
O Gerente América do Sul da UNIVERSAL ROBOTS também constata que a pandemia aumentou muito o nível de atenção para a automação. “Em curto prazo, as vendas foram afetadas pela insegurança do mercado em geral, mas está evidente que empresas com maior nível de automação sofreram menos com as variações de demanda e com questões de distanciamento social”, corrobora Pineda. Ele também cita os números da IFR, que mostram a China como maior consumidor de robôs do mundo. “Entendo que isso seja uma estratégia de longo prazo, que vai garantir contínuo incremento de eficiência dos processos produtivos chineses, e não seja simplesmente uma visão de curto prazo para reduzir o custo de mão de obra direta buscando payback inferior a dois anos. Sabemos que ferramentas tecnológicas e as próprias revoluções industriais causam alterações sociais que são profundas e irreversíveis, uma vez que permitem que a sociedade gere mais riqueza através do uso de tecnologia. Tenho afirmado que buscar robotização com base somente no custo de mão de obra direta e com payback inferior a dois anos é a melhor estratégia em curto prazo para afundar uma empresa em longo prazo”, adverte.
Engrossando a fileira, o Gerente Regional de Vendas da YASKAWA MOTOMAN frisa que o impacto da pandemia, principalmente no cenário industrial brasileiro, serviu para alertar os empresários sobre a necessidade da automação. “Muitos deles já estão contatando a nossa companhia e retomando antigos projetos que estavam parados. Afinal, trata-se de uma alternativa para a retomada da produção, sem a necessidade de recontratação dos colaboradores demitidos de seus postos de trabalho. Nossa expectativa é de crescimento em vendas de robôs nos próximos anos para atender a essa demanda, e ingressar em 2021 a todo vapor”, celebra Costa.
Na entrevista coletiva da Federação Internacional de Robótica, seu presidente, Milton Guerry, afirmou que as consequências da pandemia do coronavírus para a economia global ainda não podem ser totalmente avaliadas. “Os meses restantes de 2020 serão moldados pela adaptação ao 'novo normal'. Os fornecedores de robôs se ajustam à demanda por novas aplicações e soluções de desenvolvimento. Mas vai demorar alguns meses até que isso se traduza em projetos de automação e demanda de robôs”, concluiu.
ABB AMPLIA SUA FAMÍLIA DE ROBÔS PEQUENOS INCLUINDO O RÁPIDO E POTENTE IRB 1300 PARA ESPAÇOS COMPACTOS
A ABB está aumentando sua família de robôs industriais pequenos de seis eixos com o lançamento do IRB 1300, para atender a demanda por robôs mais compactos e rápidos, capazes de levantar rapidamente objetos ou cargas pesadas e com formatos complexos e irregulares.
Desenvolvido após o sucesso do robô IRB 1600 para cargas de até 10 kg, o IRB 1300 oferece uma melhoria de 27% nos tempos de ciclo e é quase 60% mais leve e 83% menor do que o IRB 1600. Com uma área de ocupação de apenas 220 mm x 220 mm, o IRB 1300 foi projetado para uso em espaços pequenos, permitindo que mais robôs sejam implementados em espaços confinados.
Com uma melhor carga e alcance para aplicações de manuseio de materiais, alimentação de máquinas, polimento, montagem e teste, ele atende aos segmentos de eletrônica, alimentos e bebidas, automotivo, PME’s, farmacêutica e processamento de mercadorias embaladas para consumos, embalagem e logística.
O IRB 1300 está disponível em três versões principais - 11 kg/0,9 m, 10 kg/1,15m e 7 kg/1,4 m. A carga de 11 kg para o modelo de alcance de 0,9m é maior do que qualquer outro robô de outras empresas nesta categoria.
Alimentado pelo controlador ABB’s OmniCore, o IRB 1300 oferece controle de movimento avançado e trajetória precisa de primeira qualidade, permitindo que ele controle uma variedade de aplicações como polimento e alimentação de máquinas.
Para maximizar a versatilidade do IRB 1300, o controlador OmniCore pode ser equipado com uma variedade de equipamentos adicionais, incluindo protocolos fieldbus, soluções de visão e controle de força. O OmniCore também oferece uma interface simples para o usuário no intuitivo FlexPendant, que é um recurso do display multi-touch que possui gestos padrões, como por exemplo: apertar, deslizar e tocar, permitindo que os usuários se familiarizem rapidamente com a programação e operação de seu robô.
O IRB 1300 oferece 20 portas de Entrada/Saída, 50% mais do que o IRB 1600, para permitir que o IRB 1300 seja usado com garras ou acessórios mais sofisticados, permitindo que os usuários melhorem a produtividade ao manusear um número maior de peças simultaneamente.
Fornecido com grau de proteção IP40 como padrão de entrada, o IRB 1300 tem a opção de proteção IP67 contra partículas sólidas e entrada de água, ou Foundry Plus2, projetado contra condições muito extremas em fundição e outras plantas de processamento de metal. Ele também pode ser fornecido para padrão de proteção IPA para sala limpa.
www.abb.com.br
ROBÔ MULTIFUNCIONAL DE 6 EIXOS EPSON VT6L VENCE O PRÊMIO "ENGINEERS’ CHOICE" DA CONTROL ENGINEERING EM ROBÓTICA
O Epson VT6L All-in-One 6-Axisrobot conquistou o cobiçado prêmio “Engineers’ Choice” de Engenharia de Controle na categoria Robótica. A Control Engineering, parte da CFE Media, premiou produtos em 29 categorias de produtos de controle, instrumentação e automação lançados em 2019, escolhidos por assinantes da publicação.
Disponível a um custo baixo, o Epson VT6L All-in-One 6-Axisrobot é um equipamento de entrada para a linha de 6 eixos. Esta nova solução pode ser implantada em muitas aplicações que foram antes consideradas muito caras para automação com robôs de 6 eixos. Com um controlador integrado, alcance de até 900 mm e carga útil de até 6 kg, este robô compacto e fácil de instalar é ideal para uma ampla variedade de aplicações de transferência simples. Entre os exemplos de aplicação estão: Projetos de carga, descarga de moldagem por injeção e máquina-ferramenta; pegar e colocar objetos no lugar; dispensação e montagem simples também são trabalhos excelentes para o robô multifuncional de 6 eixos VT6L. O VT6L também está disponível em ambientes de instalação em Sala Limpa (ISO 4) e Protegida (IP67).
Segundo Marta Machado, gerente de vendas da Epson do Brasil, soluções inovadoras, como o robô multifuncional de 6 eixos VT6L da Epson, podem ajudar a resolver os desafios mais urgentes em automação “Melhorias contínuas entre os principais fornecedores de tecnologia, como a Epson, garantem que os fabricantes, construtores de máquinas e integradores de sistemas de automação possam alcançar os níveis de agilidade, eficiência e eficácia necessários para competir - e vencer - na economia global de hoje.”
“Estamos entusiasmados em receber este prestigioso prêmio de uma publicação tão respeitável novamente este ano”, disse Rick Brookshire, diretor de gerenciamento de produto da Epson Robots. “Nós nos esforçamos para oferecer as soluções de robótica mais inovadoras e da mais alta qualidade para atender às necessidades de nossos clientes e este reconhecimento ressalta que estamos continuamente cumprindo esse objetivo.”
www.epsonrobots.com
NOVA FAMÍLIA DE ROBÔS COLABORATIVOS FANUC
A FANUC está lançando a nova família de robôs colaborativos denominada CRX.
Além de atenderem a todas as normas de segurança, são leves, compactos e compatíveis com todas as ferramentas e opcionais dos demais robôs FANUC, como o sistema de visão iRVision. Também possuem uma nova interface de programação ainda mais amigável, onde é possível realizar a programação através de um tablet. A família de robôs CRX possuem dois modelos com capacidade de carga de 10 kg e raio de 1,2 a 1,4 m.
Além da família CRX, a FANUC também possui a família de robôs colaborativos CR: são seis modelos com capacidade de carga de 4 a 35 kg e raio de 0,5 a 1,8 m.
https://www.fanucamerica.com/
KUKA ROBOTER ANUNCIA QUATRO LANÇAMENTOS NO 2º SEMESTRE DE 2020
Robôs compactos com controle de tarefas, para manipulações e soldagem fazem parte da lista. Outra novidade fica a cargo do novo controlar de robô.
A KUKA Roboter, especialista em robótica, apresenta quatro novos lançamentos para o mercado neste segundo semestre de 2020. São três robôs de pequeno porte e um novo controlador que a multinacional coloca à disposição do setor industrial. Todas as novidades foram desenvolvidas para diversas aplicações, em espaços reduzidos, e possuem grande agilidade e precisão, que garantem um vantajoso custo x benefício, em especial, para as empresas de todos os portes.
O novo robô compacto KR 4 AGILUS suporta qualquer ambiente até 55° C e está protegido contra cargas e descargas eletrostáticas. Compacto, tem maior vida útil com baixo índice de manutenção, possui alta precisão e foi projetado para uma área de trabalho de até 600 x 600 mm, comum em tarefas de manipulação e montagens, como na fabricação de eletrônicos, e movimenta cargas de até 4kg com agilidade e segurança. Pode ser instalado em qualquer posição, em espaços restritos, oferecendo grande potencial para vários processos produtivos, em qualquer setor industrial.
O outro novo robô, o KR SCARA, é ideal para a montagem de pequenas peças, pick & place, manuseio de material e testes, possíveis por conta do design simplificado e do fornecimento de mídia integrado. Com braço articulado horizontal, o equipamento se enquadra na categoria de carga útil de até 6kg e é extremamente compacto. Executa tarefas com altíssima velocidade e precisão, manutenção econômica e um fornecimento de mídia interno para ar comprimido, energia e dados que traz mais confiabilidade na operação e uma adaptação inteligente multitarefas.
Os novos modelos da série de robôs KR CYBERTECH nano, projetados para uma ampla gama de aplicações, são ideais para tarefas de manuseio, soldagem, corte, aplicação de polímeros, entre outros. Com um design mais compacto, combina alto desempenho e flexibilidade com precisão. Economicamente atrativo, se apresenta como um robô multifuncional flexível para a produção industrial, mesmo em ambientes mais agressivos. Para operação na categoria de baixa capacidade de carga, entre 6kg e 10 kg, possui alta velocidade, precisão e baixo custo de manutenção, possibilita aplicações quase ilimitadas.
Por fim, o novo controlador de robô KR C5, que oferece um hardware avançado e um software inteligente, garantindo desempenho de extrema eficiência e ótima relação custo-benefício. Com alta qualidade, compacto e baixo consumo de energia, possui a versão micro para robôs de pequeno porte e já está sendo oferecido com os equipamentos da KUKA. Uma das principais vantagens do KR C5 é que ele é compatível com diversos ambientes tecnológicos e, opcionalmente (sob consulta), serviços de armazenamento em nuvem.
www.kuka.com/pt-br
4 VANTAGENS PARA O USO DE COBOTS NO NOVO NORMAL DAS INDÚSTRIAS
Conforme o mundo parece se adaptar ao "novo normal" decorrente da pandemia da Covid 19, muitos setores começam a retomar suas atividades.
Um dos setores, em especial que mais caminha rumo a retomada é a indústria, que vem indicando números positivos nos últimos dias. Segundo relatório publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial cresceu 7% em relação ao mês anterior, quando registrou forte queda.
Para otimizar ainda mais esse processo, um dos segredos está no investimento na automação, e principalmente no uso dos cobots, braços robóticos que podem ser combinados com a produção humana. Nesse sentido, Denis Pineda, gerente regional da Universal Robots na América Latina, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos, indica 4 características desse tipo de automação que a tornam mais vantajosa do que a automação tradicional.
Segurança - Um dos principais desafios que a pandemia trouxe está em se adaptar as necessidades de distanciamento social para manter a segurança sanitária dos colaboradores. Robôs colaborativos podem ser a solução ideal nesse caso, já que podem ser usadas com total lado a lado com os humanos, e, portanto, mantê-los afastados dentro das linhas de montagem.
Flexibilidade - Em segundo lugar, está a flexibilidade das produções industriais. Além do cenário econômico, que já está agravado pelo Coronavírus, o mercado está muito mais propenso a enfrentar fortes variações de mercado, devido a problemas que tendem a ocorrer em toda a cadeia de suprimentos. "Entendo que, do ponto de vista de manufatura, vamos ter que repensar layouts para ter operadores mais distantes uns dos outros, linhas mais flexíveis para absorver varrições bruscas de demanda e/ou pessoal disponível para rodar linhas. Quando automação é de ponta a ponta, ou seja, sem um gerente, em geral, as linhas são menos flexíveis. Ganha-se flexibilidade justamente combinando homens e robôs", alerta Pineda.
Baixo custo - Uma outra questão que conta a favor dos cobots está no seu custo. A automatização tradicional é cara e demorada para ser implantada. Além disso, é um sistema que demanda que as fábricas interrompam as suas produções para instalação ou manutenção, o que pode significar muitos prejuízos para a companhia.
Fácil usabilidade - Por último, é importante pontuar que os cobots são sistemas altamente personalizáveis, muito fáceis de serem implantados e podem ser adaptados de acordo com as necessidades e aplicações de cada indústria, além de serem manuseados pelos próprios colaboradores.
"Suponhamos que uma fábrica precise aumentar muito a produção rapidamente para suprir uma maior demanda. Nesse caso, é possível identificar as etapas que precisam ser otimizadas e então adaptar o uso dos robôs nelas. Um cobot que antes era usado para paletização pode ser inserido no empacotamento com uma simples mudança de aplicação. E o colaborador pode programá-lo e alterá-lo sozinho", finaliza Denis Pineda.
https://www.universal-robots.com/br/
NOVO ROBÔ COLABORATIVO HC20XP DA YASKAWA MOTOMAN TRAZ MAIOR PRECISÃO E RAPIDEZ EM SUAS APLICAÇÕES
Líder mundial na fabricação de robôs, a multinacional japonesa Yaskawa Motoman do Brasil apresenta o robô colaborativo HC20XP, ideal para várias aplicações industriais.
Com capacidade de 20 kg e raio de alcance de 1700 mm na horizontal e 1700 mm na vertical, o novo robô possui seis eixos; além de ser preciso e veloz, oferece quatro modos de operação colaborativa, com tecnologia de limitação de potência e força (PFL).
Além disso, o HC20XP atende aos padrões de segurança estabelecidos, permitindo que os humanos trabalhem em locais próximos aos robôs. Dependendo da avaliação de riscos, o robô pode operar sem recursos extras de segurança, economizando espaço e reduzindo custos.
Possui ainda grau de proteção IP67, podendo ser utilizado em espaços onde há contato com água. Para uma melhor performance, o HC20XP pode ser usado em conjunto com os controladores de robô YRC1000 e YRC1000micro, da Yaskawa Motoman.
www.motoman.com.br
ALÉM DAS FÁBRICAS: ROBÔS ESTÃO CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS DOS CONSUMIDORES, AFIRMA MITSUBISHI ELECTRIC
Além das fábricas: robôs estão cada vez mais próximos dos consumidores, afirma Mitsubishi Electric.
Uma sociedade cada vez mais híbrida entre humanos e seres tecnológicos deixou de ser ficção científica para estar cada vez mais próxima da realidade. Desde o uso de robôs como garçons em restaurantes chineses até o funcionamento como atendentes em shopping centers brasileiros, essas máquinas devem estar cada vez mais próximas dos consumidores nos próximos anos.
Com esse novo tipo de demanda, a Mitsubishi Electric, companhia líder em automação industrial, acredita que suas soluções de robótica – tradicionalmente usadas em segmentos como o automotivo e educacional – podem ganhar mais espaço fora das fábricas e laboratórios de instituições de ensino.
Atualmente, a companhia disponibiliza ao mercado uma gama completa de robôs industriais, usados principalmente em atividades como manipulação de peças e de componentes, embalagens e montagem em alta velocidade.
“Acreditamos que o varejo e serviços devem investir cada vez mais na experiência do cliente. Além disso, o segmento educacional já vem investindo em tecnologia de ponta e representa um mercado interessante para a companhia”, afirma Fabiano Lourenço, vice-presidente de automação industrial da Mitsubishi Electric.
Para mostrar como essas soluções poderiam ser adaptadas aos potenciais segmentos, a companhia vem colaborando com diversas instituições de ensino. Foi o caso de uma ativação do Instituto Mauá de Tecnologia em uma feira de alimentos e bebidas no final do ano passado. Nela, robôs da Mitsubishi Electric preparavam e serviam café aos visitantes.
“Foi uma experiência muito positiva e agradou muito a todos que presenciaram. Acreditamos que é um pequeno exemplo do potencial que podemos alcançar, não só no Brasil como globalmente em alguns anos”, completa Lourenço. “Estamos preparados para este futuro com nossas soluções de Inteligência Artificial e Automação integrada”, finaliza.
https://br.mitsubishielectric.com