FLUKE LANÇA SOLUÇÃO PARA AGILIZAR REPAROS EM USINAS DE ENERGIA SOLAR

A Fluke, líder global em ferramentas de testes e medição eletrônica, acaba de anunciar a expansão da sua linha desenvolvida para o setor de energia solar com o lançamento do localizador de faltas à terra GFL-1500, equipamento criado para reduzir o tempo de diagnóstico e solução de problemas em usinas fotovoltaicas e aumentar a segurança de técnicos em campo, ao identificar o ponto exato da falha.

Considerado um dos problemas mais frequentes e prejudiciais ao desempenho de sistemas fotovoltaicos, as faltas à terra ocorrem quando a corrente elétrica se desvia do circuito pretendido e entra em contato com estruturas metálicas aterradas. Esse tipo de incidente provoca queda na eficiência de geração de energia e pode colocar profissionais e ativos em risco.

De acordo com o Gerente de Produtos da Fluke no Brasil, Rodrigo Oliveira, o desenvolvimento do equipamento partiu de demandas relacionadas à rotina em campo e o resultado é um processo de correção mais rápido, seguro e menos sujeito a interrupções prolongadas na geração de energia.

“Recebemos, frequentemente, informações de equipes de manutenção que precisam de dois ou até três dias para encontrar a origem de um problema. Esse tempo representa perdas financeiras e maior risco de exposição para os profissionais. Então, GFL-1500 foi projetado justamente para reduzir esse impacto, oferecendo uma resposta imediata e precisa, sem a necessidade de expor técnicos a procedimentos demorados, desgastantes e arriscados”, afirma.

Para reduzir o tempo gasto na identificação de falhas e aumentar a eficiência da manutenção, o GFL-1500 reúne transmissor, receptor e pinça de rastreamento em um único conjunto. O equipamento emite um sinal sonoro que pode ser acompanhado pelo operador, que localiza com precisão o ponto de falha sem a necessidade de paradas de produção extensas ou desconexões sucessivas.

Impacto das falhas na operação
As faltas à terra, segundo o especialista, estão muitas vezes associadas a isolação insuficiente, instalações precárias, infiltração de umidade, ou conduítes sujeitos a vibração e termo expansão. Em plantas de grande porte a tarefa de isolar o ponto defeituoso pode se tornar um trabalho demorado e custoso. “Métodos tradicionais, além de demorados e pouco precisos exigem o desligamento do sistema e grande número de desconexões o que acarreta maior tempo de paralização na geração de energia e maior exposição dos técnicos responsáveis”, acrescenta Oliveira.

Ao permitir que a inspeção seja iniciada a partir dos inversores ou caixas combinadoras, o GFL-1500 reduz a quantidade de desconexões, amplia a segurança e incrementa a velocidade de solução do problema através de uma indicação precisa da falha. O equipamento atende ao nível de proteção CAT III 1500V, padrão exigido para usinas solares de grande escala, o que garante conformidade técnica e operacional para empresas que já lidam com exigências cada vez mais rigorosas de segurança.

Segundo Oliveira, a mudança também fortalece a previsibilidade da operação em um setor em que os períodos de inatividade pesam no resultado financeiro. “Quando um técnico consegue localizar a falha em poucas horas e restabelecer a plena capacidade de geração, estamos falando de uma operação mais confiável e de ganhos econômicos significativos. Assim, é possível que as usinas planejem suas atividades com mais segurança e mantenham estabilidade na entrega de energia”, finaliza o executivo.

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