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FATOR HUMANO, PREVENÇÃO DE PERDAS E DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS SÃO PILARES PARA COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL, EXPLICA ESPECIALISTA DA ROCKWELL AUTOMATION
Durante a Automation Fair 2022, em Chicago, a gerente regional de processos e iniciativas da companhia, Ana Salmeron, destacou desafios e soluções para a indústria em suas jornadas rumo ao 4.0.
A rápida evolução tecnológica tem impactado inúmeros setores da economia em todo o mundo, e não é diferente para a indústria, onde a demanda por automação e digitalização foi acelerada na pandemia e segue como uma questão crucial para a competitividade dos negócios. A jornada para adoção de soluções 4.0, no entanto, é repleta de desafios, conforme destaca Ana Salmeron, gerente regional de processos e iniciativas de energia da Rockwell Automation.
Durante a Automation Fair 2022, em Chicago, a executiva falou sobre os principais desafios do setor, incluindo a capacitação de talentos, maximização da mão de obra, redução de custos e aceleração da transformação digital.
Na indústria de processos, por exemplo, um dos principais obstáculos das empresas na jornada de transformação tecnológica é a adaptação do fator humano. “Existe um desafio gigante, que tem a ver com capacitar as pessoas que trabalham nas indústrias de processo. Porque as pessoas têm que se adaptar às novas tecnologias. O importante é ter as ferramentas e soluções para melhorar seus processos industriais”, destaca.
Seja nos desafios culturais dentro das organizações ou em questões ligadas a processos, a implementação de algumas iniciativas torna-se crucial para superação dessas barreiras, tais como ferramentas e soluções eficientes e abrangentes, que facilitem a programação e ofereçam manutenção preditiva para maximizar a produção. “Essas soluções vão melhorar a produtividade das plantas de processo de maneira geral”, afirma.
Reduzir o Custo Total de Propriedade (TCO, na sigla em inglês) é outro fator relevante para a competitividade industrial, segundo a executiva, já que o custo não termina com a compra e inclui outros aspectos que devem ser prevenidos, como manutenção e engenharia de detalhamento para evitar perdas. “Podemos encontrar plantas com muitas plataformas que não estão conectadas, que não conversam, não estão integradas. Para a empresa industrial, é um desafio integrá-los, extrair os dados de forma inteligente para gerenciar essa planta com mais eficiência, produtividade e inteligência”, explica.
Tendências para sistemas de controle de processo
A executiva da Rockwell Automation destaca ainda três tendências para sistemas de controle de processos: tecnologias abertas, soluções low-code ou no-code e transformação digital. “As tecnologias abertas são aquelas soluções que estão disponíveis para serem integradas e conectadas a qualquer planta industrial, enquanto os sistemas de controle de processo low-code ou no-code dispensam conhecimento em programação e simplificam a configuração de sistemas, tornando essa tarefa muito mais simples e ágil para as equipes de engenharia e manutenção, economizando tempo e evitando erros”, completa.
Terceira tendência, a transformação digital é um processo contínuo, de acordo com a executiva. “As plantas devem estar preparadas para as mudanças, para se adaptar às novas tecnologias, ferramentas e softwares que devem ter a capacidade de integrar novas tecnologias em seus processos. Nesse sentido, a Rockwell Automation possui o sistema PlantPAx®, que auxilia na tomada de decisões mais eficazes e rápidas sobre o controle do processo, permitindo uma resposta mais rápida às demandas e especificações de processos em constante mudança”, conclui.
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