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TECNOLOGIA SCHNEIDER ELECTRIC MODERNIZA UNIDADE DA KLABIN
A Unidade Puma, fábrica de celulose da Klabin, teve sua transformação digital em automação a cargo da Schneider Electric.
Em março de 2016, a Klabin iniciou a produção, em Ortigueira, PR, da Unidade Puma, projetada para produzir celulose de fibra curta, celulose de fibra longa e celulose fluff. Equipada com tecnologia de automação da Schneider Electric, a planta tem capacidade de produzir, por ano, 1,5 milhão de toneladas de celulose e 250 MW de energia elétrica.Com a implementação de tecnologias como o sistema de controle Foxboro EVO (hoje Foxboro DCS) e o software de gerenciamento de sistemas System Auditor (hoje System Advisor) – ambos parte do EcoStruxure Plant da Schneider Electric – a Klabin conta com uma planta apta a ser conectada, mantendo o conceito de Indústria 4.0 para o qual foi projetada.
O EcoStruxure da Schneider Electric é uma arquitetura aberta, plug and play, que permite integração em todos os níveis da empresa e dos seus negócios, garantindo a digitalização. Na Unidade, a plataforma é uma das tecnologias que viabilizou a economia digital, além de ter ajudado a fornecer eficiência operacional de ponta a ponta. As soluções foram aplicadas com foco na manutenção, no gerenciamento, na otimização e na digitalização de toda a cadeia de valor – o que permitiu à operação uma reação dinâmica para mudanças, com condições de alcançar melhores resultados de negócios.
“Em um ambiente fabril, o mais comum é se trabalhar com arquiteturas de camada de controle e operação. Mas, agora, vai além. É possível transformar uma informação de processo em algo tangível para a camada de gestão da companhia. Dessa forma, os operadores têm informação de planta no aplicativo do celular. O EcoStruxure é uma das ferramentas que permite à Klabin o alcance de seus KPIs. Com isso, a companhia sabe o quanto gera, o quanto produz, o custo de operação e a qualidade do produto, entre outras informações relevantes”, afirma Cristiano dos Anjos, vice-presidente de Indústria da Schneider Electric Brasil.
Para Álvaro Lopes Flauzino, especialista em Automação da Klabin, passado o período de curva de aprendizagem, é possível afirmar que a arquitetura, além de realizar controle da produção, atende a todas as exigências da planta e possibilita o gerenciamento em tempo real. “A tecnologia aplicada permite a flexibilidade na integração entre os sistemas, facilitando a identificação de problemas e a realização de um rápido diagnóstico. Alguns exemplos são o controle direto de processos industriais que, tradicionalmente, utilizavam CLPs intermediários, o tráfego de quase 100 mil tags para o PIMS e o diagnóstico online de instrumentos e posicionadores – diminuindo a intervenção física do manutentor em campo. Os dashboards no gerenciamento de alarmes e ativos trazem mais confiança para a tomada de decisão de manutenção da unidade. Além disso, a alta disponibilidade do sistema permite a operação da planta sem interrupções desde a partida”, conclui.
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